segunda-feira, maio 22, 2006

Banda Jota


A Banda Jota nasceu em 2003. O primeiro desafio foi a participação no Fórum Juvenil que a Pastoral Juvenil da sua diocese – Guarda - organizou.
Desde então, os 10 elementos da banda assumiram como objectivo de vida a composição de temas que anunciam e testemunham o ritmo que a mensagem de Jesus imprime nas suas vida! Pretendem testemunhar Jesus através da música, gritar bem alto quem é Jesus, que O amam e que Ele é o sentido das suas vidas. Com as suas músicas partilham a alegria de ser cristão. Acreditam na Verdade que cantam.
Com uma sonoridade pop-funk, nos vários concertos que já deu por todo o país, a Banda Jota foi evangelizando e lançando alguns “hits”. O tema mais conhecido - (A)Braços - atingiu níveis de popularidade, o que fez pensar a sério na gravação em estúdio.
Dia 4 de Junho, no Auditorio da Casa de Saude Bento Menni - Guarda, pelas 17h, vai ser apresentado o primeiro album desta banda cristã. Entitulado "(a)braços", este album pretende ser um "instrumento de evangelização" e divulgação da musica ligeira cristã.
Parabéns Banda Jota!!!

quarta-feira, maio 10, 2006

XTO FM


Pela mão do Pe. Jason Gouveia, nasce, em Portugal, a primeira rádio on-line de música católica.
Em emissão 24 horas por dia, partilha o melhor da música católica contemporânea produzida em Portugal, Espanha e América Latina. Também, nesta radio on-line, podemos ter acesso a inumeros links de outras emissoras on-line, sites e blogs de musica cristã.
Vale a pena conhecer e ouvir, mas principalmente divulgar o melhor que se tem feito a nivel de musica de inspiração cristã.
Para ouvir entra em: www.xtofm.no.sapo.pt

quinta-feira, abril 27, 2006

Gospel


O termo Gospel quer dizer Evangelho. É música de origem afro-descendente, nascida no final do século dezanove nas igrejas evangélicas do sul dos Estados Unidos.
O Gospel em sua forma original era geralmente interpretada por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental. Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de gospel nas igrejas. É o caso de Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles. O gospel ajudou a moldar toda a música negra dos Estados Unidos neste século: ragtime, blues e jazz. E foi também influenciado por ela, assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com sua música gritada, sua dança cheia de sacolejos e roupas extravagantes. Nesta fonte foi beber o rock dos anos 50, desde Bill Haley e seus cometas passando por Jerry Lee Lewis.
Comercialmente e na forma que tem actualmente, o gospel estourou nos Estados Unidos a partir dos anos 70. O rock, em mais uma volta da história, passa a ser o carro chefe da música gospel. Mas outros ritmos como o funk e o reggae também são por ela adotados. O que a define não é o género musical, mas a mensagem: justiça social, Cristo, ecologia, repúdio às drogas, harmonia entre os homens. Bandas como Stryper (heavy metal), de Los Angeles, tocam música cristã, ou Gospel. Grandes espectáculos se organizam por todo o país e cada vez mais emissoras de rádio criam programações gospel. Hoje o prémio Grammy, considerado o Oscar da música, inclui a categoria gospel, além da música cristã premiar seus talentos com o Prêmio Dove Awards.
Na música cristã internacional destacam-se atualmente Michael W. Smith, os grupos Vineyard, Hillsong Music Australia, Kirk Franklin; e nos anos 90, os ministérios Hosanna!, Maranatha; as bandas Petra, Guardian, Bride; as cantoras Amy Grant, Crystal Lewis, entre outros.
Ainda na vertente metal, surgiram bandas como: Tourniquet e Mortification que elevaram o Metal Gospel a categoria de grande qualidade.
O cenário do rock cristão não seria o que vem a ser hoje se não fosse o compromisso e o talento da banda Petra, dos Estados Unidos, umas das pioneiras do estilo em todo o mundo.
Em Portugal, apesar de não ser muito divulgado, o Gospel é representado, com muita qualidade, pelo Guy Destino, 100 Vozes e Shout.

Mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gospel

domingo, abril 02, 2006

Cânticos de Taizé


A oração através de cânticos é uma das expressões mais essenciais da busca de Deus. Cânticos breves, repetidos várias vezes, sublinham o caracter meditativo. Em poucas palavras, eles exprimem uma realidade fundamental, rapidamente captada pela inteligência. Repetida até ao infinito, esta realidade é pouco a pouco interiorizada pela pessoa na sua totalidade. Os cânticos meditativos abrem-nos assim à escuta de Deus. Numa oração comunitária, eles permitem a todos participar e permanecer juntos na espera de Deus, sem que o tempo seja demasiado cronometrado. Para abrir as portas da confiança em Deus, nada pode substituir a beleza das vozes humanas unidas pelo canto. Esta beleza pode fazer entrever «a alegria do céu sobre a terra», como o exprimem os cristãos do Oriente. E começa a desenvolver-se uma vida interior.
Estes cânticos também sustém a oração pessoal. Eles construem pouco a pouco uma unidade da pessoa em Deus e podem tornar-se subjacentes no trabalho, nas conversas, no descanso, ligando oração e vida quotidiana. Mesmo inconscientemente, eles prolongam em nós uma oração, no silêncio do nosso coração.
Vem conhecer a Comunidade de Taizé por dentro em: www.taize.fr

sábado, fevereiro 18, 2006

Roberto Bignoli



Roberto Bignoli é o mais conhecido cantor italiano de inspiração católica. É autor da conhecida "Balada para Maria", sintonia da emissora Radio Maria, ou de obras inesquecíveis como "Concerto em Sarajevo", "Tempo de paz" e "Te Necessito". Mas além de sua personalidade artística, Roberto Bignoli é considerado quase um símbolo da constância cristã, que ajuda a superar os momentos de sofrimento. É uma pessoa com problemas de mobilidade que caminha com muletas. Quando criança, viveu a experiência da pobreza e da enfermidade, para passar depois à das drogas e à prisão. Logo o amor de Jesus mudou a sua existência, indicando-lhe um novo caminho. Hoje é marido e pai feliz, casado com Paola, a cargo do site www.informusic.it (dedicado à música cristã e à nova evangelização). As Suas canções discutem temas de conteúdo como a paz, a solidariedade e o respeito pelos outros e seu amor por Cristo. Ganhou o prêmio "Unity Awards" no ano 2000 nas categorias "artista internacional" e "canção internacional". A assim a chamada música cristã converteu-se no gênero musical de maior crescimento nos Estados Unidos, devido em parte ao grande número de emissoras radiofônicas cristãs que surgiram nos últimos anos.
O seu testemunho é sincero. tem como fundamento expressar através da musica e das palavras de amor de Cristo, o qual pode chegar chegar ao coração das pessoas que desejam abrir-se a Ele.

para saber mais: http://www.informusic.it/23hobisognodite.htm

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Jornadas Mundiais da Juventude



A Jornada Mundial da Juventude é uma celebração da fé. É um grande acontecimento, em que a festa e fé se unem inseparavelmente e para o qual o Papa convida os jovens de todos o mundo, que se junto com um objectivo comum: conhecerem-se, partilhar experiências e celebrar uma grande festa com a presença do Papa.
Para muitos jovens, as Jornadas Mundiais da Juventude supõe uma experiência inesquecível. Conhecem cristãos de todo o mundo, celebram juntos uma grande festa e, deste modo, vivem a sua fé de uma maneira nova. Os participantes ficam profundamente comovidos pela força da mensagem do Papa. A experiência da fé comum, além de países idiomas e culturas, fortalece-lhes o seu caminho pessoal, em que alguns têm a sensação de viver isolados. Muitos experimentam uma orientação nova e nova energia para seguir o seu próprio caminho de fé.
Também a música, neste mega encontro de juventude cristã , é uma constante. O hino, esta ou aquela música, ajudam a inserir no espírito da JMJ milhares de jovens.
A Jornada Mundial da Juventude ficou marcada por duas grandes músicas: O hino "Venimus adorare eum, Emmanuel" e a canção "Jesus Christ you are my life" de Marco Frisina composta para a JMJ de Roma em 2000 e quem marcou tb as JMJ de Toronto e agora as de Colónia.
Ouve, vê e recorda... momentos, lugares, pessoas... mas principalmente louva Jesus Cristo.

terça-feira, janeiro 24, 2006

Irmã Glenda










Ir. Glenda nasceu em 5 de janeiro de 1971, em Parral, cidade onde também nasceu Pablo Neruda; a uma hora do mar e a quatro da capital, Santiago do Chile. Passou toda sua vida não muito distante daí, em Linares, onde fez os seus estudos, um tempo algum tempo num colégio religioso e a maior parte em institutos públicos.

A sua mãe, professora de matemática, era católica praticante. Seu pai, também professor, num liceu técnico, não apenas era descrente, como sempre se opôs fé, ao ponto de Glenda ser batizada apenas aos 4 anos.

Recebeu o seu primeiro chamamento de fé aos 14 anos, quando ainda estava no Liceu. No seu curso haviam poucas meninas católicas, as restantes eram de outras religiões e muitas agnóticas.

Iniciou muito cedo a sua busca pela verdade. O Seu pai, um livre pensador sempre a induzia a conhecer outras religiões, outros sistemas de pensamentos, outras filosofias. Glenda, que sempre foi muito afeiçoada pela música, começou a compor canções de amor ao seu primeiro noivo (teve somente três: dois transitórios e um “verdadeiro” conta rindo-se).

Pouco a pouco foi se aproximando de Deus através da música religiosa, já que cantava na missa aos domingos, na catedral de sua cidade. Glenda conta que, pouco a pouco, ia entendendo o que ia cantando. Depois da missa ficava a olhar ficçamente a cruz e perguntando ao Senhor: “é verdade que morrestes por mim? Que sentido tem a vida? Por quê...?”

Num festival de música diocesano ofereceram-lhe uma Bíblia. O Seu desejo de conhecer a Deus era tão grande, que ela conta que a leu inteira, de Gênesis ao Apocalipse, num ano. Porém ao chegar a uma passagem do evangelho de João, no capítulo 3, versículo 16, Glenda não pode continuar a leitura. Disse que teve sua primeira experiência de Deus. Sua mente e coração se abriram ao ler: “Porque de tal maneira amou Deus ao mundo que entregou seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer, não se perca, mas tenha a vida eterna”.

Depois desta primeira experiência Cristã veio sua experiência Apostólica. Ai se pôs a trabalhar com mulheres encarceradas. Era tão miúda que não a queriam deixar entrar, porém ela insistiu: “posso fazer alguma coisa... mesmo que seja jogar ping-pong com as presas (dos 14 aos 60 anos). Glenda necessitava comunicar sua experiência de Deus: “Porque eu experimento o amor que Deus tem por mim e os outros não? Essa inquietude movia-a a entregar-se ao conhecimento de Deus.

Logo após este chamamento à fé cristã-católica começa a nascer misteriosamente no coração de Glenda um interesse pela vida religiosa. Olhava as monjas e pensava: “Que fantástico deve ser viver somente para Deus!” Um dia seguiu, sem ser vista, uma religiosa e atreveu-se a tocar a borda do seu hábito, “queria saber como era”.

Um domingo, lendo o folheto dominical distribuído na igreja, viu vários endereços de comunidades religiosas. Ao escrever para essas recebeu resposta de vários institutos e ordens religiosas. Porém foi, novamente, através da música que o Senhor encaminhou sua vida. Num festival religioso, onde Glenda foi convidada a cantar, conheceu as irmãs da Consolação. Rapidamente lhes perguntou: “Irmãs, ao ver um pobre eu vejo Cristo, o que me está a acontecer? (Glenda ainda temia falar de vocação... se o seu noivo soubesse!). As irmãs convidaram-na a visitar, com elas, as comunidades do campo, a participar da catequese com jovens. “Ou melhor, disseram-lhe, Deus chama-te”. Quando contou ao seu noivo, ele diretamente disse: “Glenda, será que você não quer ser freira?”

Em 1988 Glenda dá o passo definitivo, com muita dor no coração, deixa seu noivo e entra para as Irmãs da Consolação. “Isso é o que sempre fiz em minha vida, diz Glenda, consolar e isso é o que quero seguir fazendo”.

Fez o postulado e noviciado no Chile durante três anos. Estudou dois anos de Filosofia em Buenos Aires, e trabalhou dois anos com jovens ensinando em Tucuman, no interior da Argentina. Fez seus votos perpétuos em Tortosa, Espanha, na casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora da Consolação; estudou Teologia três anos em Roma. Trabalhou dando aulas em Zaragoza e actualmente estuda Psicologia em Salamanca, onde também colabora na pastoral juvenil e universitária.

Em 1998 participou, com outras religiosas de sua congregação, do Multifestival David, na Espanha. Ali canta de maneira espontânea algumas canções e conhece Luiz Alfredo Díaz, diretor da Multifestival e da Produções da Raiz, que a convida para gravar o disco: “A sós com Deus”, que a fez conhecida em todo o mundo hispânico. As suas canções são cantadas em paróquias, comunidades, grupos de oração, colégios... de toda a Espanha, Latino americano e Estados Unidos.

Em 2002 participou na Jornada Mundial da juventude de Toronto, cantando “Nada é impossível para Ti”, enquanto o Papa João Paulo II repartia a Comunhão.

Em agosto de 2003 realizou um turnê de apresentações pelas principais cidades do México, para um público de mais de 75.000 pessoas, culminando com suas apresentações em Miami e Orlando.

O disco que a fez conhecida em todo o mundo, “A sós com Deus”, foi feito numa trilogia inspirada no livro dos Salmos (“Tenho sede de Ti, “Com nostalgia de Ti” e “Para Ti toda a minha música”) e recentemente surgiu outra trilogia: “Consola meu povo” (dos volumes cantados com um instrumento).

A Irmã não cessa de fazer novas canções, como quando era pequena: sozinha, diante da cruz, com uma Bíblia e uma guitarra na mão.

Ir. Glenda tem um estilo muito próprio e suave de compor e cantar. As suas músicas são de uma beleza simples e contemplativa.