quarta-feira, maio 10, 2006

XTO FM


Pela mão do Pe. Jason Gouveia, nasce, em Portugal, a primeira rádio on-line de música católica.
Em emissão 24 horas por dia, partilha o melhor da música católica contemporânea produzida em Portugal, Espanha e América Latina. Também, nesta radio on-line, podemos ter acesso a inumeros links de outras emissoras on-line, sites e blogs de musica cristã.
Vale a pena conhecer e ouvir, mas principalmente divulgar o melhor que se tem feito a nivel de musica de inspiração cristã.
Para ouvir entra em: www.xtofm.no.sapo.pt

13 comentários:

Anónimo disse...

O século dezanove nao é tao actual. Certo?
Música católica? gostava de saber a definição.
Aquilo que é da Igreja católica nao se promove?!!! Porqué?!!
Este tipo de erros foram cometidos no século dezanove e deram início a um role de decumentos que a Igreja tem vindo a publicar para que nao se volte a cair neles...mas enfim, seria bom que se estudasse mais e que se buscasse mais claridade. Quem nao procura dentro da Igreja quando argumenta que está dentro da Igreja não ama a Igreja... certo !?

Confessionário disse...

Para o anónimo direi que música católica é aquela que os católicos tiverem como sua, aquela que os católicos cantarem...
Tb não será apenas aquela dos grupos corais da Igrejas ou das sonatas ou cantatas ou gregorianos que uns músicos de séculos passados compuseram...
Dentro da Igreja há muita coisa boa, a começar pela música... e a Igreja sou eu, és tu, somos nós. Dentro de nós há muita coisa boa, a começar pela música, pelo Deus que cada um conseguir cantar, da forma como souber e gostar de cantar!

E quanto à nova rádio, é muito porreira (num bom português): eu tenho ouvido e gosto. às vezes aparecem umas musiquitas mais, como dizer, que não fazem muito o meu gosto ou que roçam a desafinação. mas deve haver quem goste. Eu faço por ouvir essa rádio quase todos os dias...

Anónimo disse...

Como tudo é relativo, sempre novo. Até a musica sacra! Quem já participou numa missa em Africa, na América Latina... sabes bemcomo a participação das pessoas é diferente... ou a participação das pessoas não é importante... nem só a elevação nem só a participação... o equilibrio entre as duas coisas.
Porque será que os autores de musica sacra são quase os mesmos em Portugal desde há décadas. Talvez se queiram eternizar... talvez só eles é que sabem fazer as músicas adequadas para louvar a Deus?!!!
Esta de não pudermos falar de musica católica contemporânea (de mensagem e liturgica) parece me pouco razoável!!!
A alguns liturgicas fazia-lhes bem passar algum tempo em Africa ou na América Latina. E não digo mais.
um colega.

Anónimo disse...

Fizes-te bem em dar a conhecer esta rádio. Pelo menos a mensagem destas musicas é simples e positiva!!!
Força não desanimes em divulgar "musica católica contemporânea"!!!

Anónimo disse...

Ora viva. Aqui estou eu.
Já repararam que há um monte de jovens com preconceitos? Parece que um disco riscado anda a repetir frases feitas.
Ao “anónimo” dedico este texto:
Se Cristo fosse relativo…. Se tudo for relativo…. Se tudo for relativo então o Papa Bento XVI não tinha condenado A DITADURA DO RELATIVISMO …. Para não estar a estender me muito dou o exemplo de que a cultura do relativismo (tudo é relativo) deu avanço a tudo ser permitido por assentar na supra suma autoridade do EU ou do colectivo massivo. Este reinado do relativismo acaba por ser uma ditadura onde quem ganha é o mercado de consumo e a política de maças. Tudo é relativo? Tenta ver-te no tempo de Jesus, mais propriamente na paixão e repara nas atitudes tão diferentes de todos os intervenientes. Vais responder o que? Que Pilatos, que o Sumo-sacerdote, que Maria ou que Simão de Cirene agiram relativamente a não sei o que e por isso não são responsáveis pelos seus bons ou maus actos? Sabes que esse tipo de relativismo é igual ao que um dia alguém disse: “a maior arte do diabo é fazer acreditar que ele não existe”.
Desculpa lá estar a ser “pesado” mas é a natureza da circunstância.
Quanto às celebrações de culturas muito diferentes, caso dos países das missões, a Igreja é clara nisso quando no Concilio Vaticano II, pelas suas grandes diferenças culturais até outra abordagem musical ser possível e justificável. Sabes que pessoas que marcaram o pensamento da humanidade, como é o caso de Carl G. Jung ou talvez David Hume, teriam mandado inferir ao contexto. Então a cultura é o que? Pensas que é uma questão de superficial apresentação de coisas? Ou será uma questão tão tão profunda que nos influencia e molda? Quando referes as celebrações na Africa pensa que depois da celebração foram comer tapioca e que provavelmente não gostaste, ou que estava calor e não frio etc… Sabes porque a cultura deles é diferente? Porque a historia, a geografia, a língua, o contexto que os moldou por séculos e séculos é própria. E por ser própria temos de ter isso como realidade que é e não como aparência? Este contexto é aquilo que se sugere quando queres referir o “relativo”… Se experimentares trocar o “relativo” por “contextual” vais ver que as coisas ganham uma dimensão coerente.
Tal como é natural que na nossa cultura uns estejam mais afastados do entendimento do “quem somos”, é natural também que se torne mais difícil para alguns partirem da sua realidade cultural e prefiram fugir. É preferível em entender a proposta da Igreja, entender quem somos do que dizer que a “galinha da vizinha é melhor que a minha”. Então pode ser que nem sequer queiras conhecer a tua galinha e estejas a tentar não a encarar e contribuir.
A nossa realidade é que temos música na liturgia que tanto pela origem como pelo uso não tem nada de sacro ou litúrgico. Repara que temos na maior parte das dioceses um fenómeno assustador. Por um lado temos as velhinhas cantadeiras e carpideiras que tornam as celebrações um funeral, do outro lado temos os jovenzinhos que não entenderam que na actualidade qualquer um tem conceitos de comunicação, música, recolhimento ou stress. Depois temos aquilo com mais piada que são os pseudo litúrgicos ou os românticos convictos. Todos são fruto do mesmo problema: Falta de reflexão sobre referências.
Então não há boas referências em Portugal? Claro que há embora sejam ainda poucas, mas o número tem crescido e consequentemente, como aponta a sabedoria do magistério, essas comunidades amadurecem a olhos vistos.
Reparo que não tens uma opinião de quem vem dos “pseudo litúrgicos” ou das “velhinhas” mas sim dos “jovenzinhos”.
Bem mas tudo isto também foi fruto de erros que fazem parte da cultura europeia que teve uma resposta nos documentos vários que o Magistério nos oferece e vem reforçando. Espero que isso não seja motivo para alguém achar que o magistério não tem valor ou tenha valor “relativo”. A música fora do culto no espaço sagrado e ainda mais no culto é coisa para profunda formação, é ministério que tem sido tratado como se tem visto. Repara que as escolas de Ministérios Litúrgicos e escolas de Música Sacra não existem em algumas dioceses ainda. As consequências são visíveis. O vazio instalado foi ocupado com qualquer proposta que tapasse o buraco, e o resultado foi repetir as antigas asneiras facilitistas. Não deve ser remendo novo em pano velho nem remendo velho em pano novo, porque o pano novo que tem de ter remendo também já não é novo.

Falas nos músicos sacros. São os mesmos há décadas? Ou conheces os mesmos há décadas … olha pessoalmente conheço em Portugal mais de 20. Uns têm “público”, outros não. Mas todos eles são licenciados em música sacra. Depois há uma grande diferença entre duas linhas de escolas de onde derivam músicos sacros um pouco diferentemente preparados. Uma linha potencia os seus músicos somente para o modelo gregoriano e outra linha para todos os géneros. Alem disso a primeira, não requer grandes qualificações de ingresso e a outra é mais exigente. Mas isso são coisas de esferas altas e que devemos olhar com respeito e com a certeza que são benefícios para todos nós. Há músicos sacros melhores? Claro. Repara nestas palavras que o Magistério profere num conhecido documento “é tanto mais litúrgica quanto mais intimamente relacionada com o texto”. Este “quanto mais” indica, por consequência que o compositor pode ser ou não melhor sucedido que o seu colega. E seria muita ignorância nossa avaliar um determinado cântico pelo censo comum. Lembro que o músico sacro que maias outros músicos sacros fez é o mais “usado” em Portugal, alem disso si que não sabes que devíamos ter vergonha de ter uma referência MUNDIAL do desenvolvimento da música sacra no sec. XX e XXI e tu nem saberes como não sabem muitos.

O problema não é a falta de músicos sacros mas sim as estruturas que temos. Repara que há dioceses que não têm Comissão Diocesana de Música Sacra ou ainda pior, há dioceses que têm mas que não têm músicos sacros e tentam remediar com pessoas que têm licenciaturas em música ou formações complementares ou cursos de vertente musical sacro sem que alguma actualização tivesse sido feita. Conto um caso triste de uma diocese que rejeitou um programa de música sacra por músicos sacros e aprovou o “Lago dos Cisnes”. Depois de averiguações veio a descobrir-se o seguinte: A dita comissão não tinha nenhum licenciado em música sacra; o programa proposto rejeitado vinha escrito, na proposta enviada, na ligue natural do compositor, Alemão, e na dita comissão, como não havia conhecimento de tal obra monumental. No segundo caso o director da orquestra era amigo dos senhores padres da comissão alem de argumentarem que era difícil dizer que não a tal orquestra tão conhecida ali no distrito. Enfim.

Outro Problema é a mentalidade dos responsáveis subordinados nas paróquias. Estou a lembrar-me de casos em que “quem sabe é o maestro” e não “o maestro tem de saber”. Claro que o “maestro” não é um agente com formação para tal mas sim uma pessoa a quem foi entregue um papel na liturgia, e dai o primeiro grande entrave. O mesmo de todos os outros agentes. E depois estes são aqueles que vão às pequenas formações e convívios de onde vêm iguais: muda alguma circunstancia mas a base sempre igual porque radica numa carência de maturidade de conceitos para os quais não estão aptos. Então acontece que estas pequenas formações acabam por reforçar o autoritarismo “eu fui às formações todas e então sei”, e o problema continua.

“Talvez se queiram eternizar... talvez só eles é que sabem fazer as músicas adequadas para louvar a Deus?!!!” A questão não é essa a questão é que a música sacra não é uma intenção mas uma realidade. Quando queres tratar da saúde não vais a um médico? Quando queres construir uma Igreja não procuras um bom arquitecto? Então? Já reparaste que a medicina não é coscuvilhice de comadres sobre toma de medicamentos? Já reparaste que o Joãozinho que ate tem geitinho para construir castelos de areia não é o mesmo que um arquitecto? Já reparaste que a Igreja te ENSINA que a “música é a arte mais significativa na Igreja” e que te ENSINA que a música sacra tem a característica de ser “verdadeira arte”? Se estás a falar em artesanato musical então essa é outra conversa que não entra na questão da Arte… Separa o conceito de Arte e Artesanato, que se tocam mas são opostos. Já reparaste que na Bíblia tens os SALMOS compostos textualmente e musicalmente por alguém inspirado e grande músico? Olha que o rei David não devia ser lá muito ignorante como Cristo não era. E no templo? Que música tinhas? E Fora do templo que musica tinhas? Há pois é. Uma coisa é olhares as coisas não contando que a humanidade existe. Tens de abrir os horizontes. É um desafio que não é fácil e requer desenvolvimento pessoal e conhecimento prático e conhecimento teórico, alem de não valer excluir as informações que não nos convêm. Mente aberta ok?

“Esta de não pudermos falar de musica católica contemporânea (de mensagem e liturgica) parece me pouco razoável!!!”. Espera lá, música católica contemporânea? Podes… então não podes!? Não sei se deves mas eu até no outro dia estava a contar uma anedota picante, mas imagina que na igreja ao rezares o terço colectivamente o padre lembrava-se de contar a mesma anedota. Pode? Pode pois então não pode?! “É relativo”.

Volta a ler o que tinha escrito. Que parte não entendeste? Olha lá a “música rererer” existe? Posso falar dela? Fala-me lá dessa “música católica” que ninguém ainda explicou o que é. Música de mensagem não é género mas existe e define-se segundo o objectivo da letra. E a música litúrgica não tem nada a ver com a música de mensagem. A música contemporânea existe e não tem nada a ver com música de mensagem e pode ter ou não com a música litúrgica. Mas pelo tipo de pergunta que deixas demoraria muito tempo e muitas páginas para ir explicando, coisa que os senhores padres deveriam ou explicar-te ou então remeter-te a quem é da especialidade. Mas enfim.

Já estou a ver que te andaram a aculturar no sentido de que a música de mensagem é música contemporânea. Não foi? E que a música de mensagem é musica para a liturgia. Foi? E que a musica católica é uma coisa que não sabem definir porque não é sustentável, mas dava jeito sustentar certa música como coisa justificável no ceio da Igreja. Certo?

Quanto aos liturgistas não era em Africa nem em Marte. Não s pode entender a liturgia sem se entender o Homem. Não se pode entender a “participação” sem saber nada do processo semiótico. Alguns liturgistas deveriam descobrir primeiro o conceito de “signo”, “símbolo” e as suas categorias. Porque o problema da música no culto passa em primeiro lugar pelo problema de alguns tratarem a sofisticada mentalidade actual como se fossemos palerminhas. Tú e eu somos “frutos” de uma liturgia que é proposta muito bem mas que é entendida e consequentemente praticada muito mal. O que eu me rio com o conceito de “participação”. Este conceito, que é fantástico, quando cai em mãos de alguns liturgistas (cuidado que há muitos), toma logo forma daquilo que não é a participação. Participação não é verbalização ou agitação. Coitados dos cegos, mudos, paralíticos que seriam menos filhos de Deus que os outros. A participação só se põe em causa depois de preparação de uma celebração contar que garantiu o aspecto comunicativo semiótico. Mas enfim… isso levaria alguns a ter de tirar mais doutoramentos e isso é difícil ou ainda é difícil de acontecer. Depois resultam celebrações onde muitos experimentam o sentimento de algo que “não encaixa”, umas celebrações são pesadas e outras são palhaças porque o problema não está naquilo que parece mas naquilo que é. Que acaba por ser o mesmo problema que se passa na música, usa-se a música como coisa a violentar e não como coisa em que se respeita a essência. Enfim… muita tinta podia rolar…

Eu também não sei a tua idade nem tenho qualquer dado para saber qual a melhor forma de te explicar certas cenas … mas espero que o que te escrevi seja motivo de reflexão e de busca.
Deixo-te um pensamento: O “velho” já foi “novo” ontem, e o “novo” será “velho” amanhã. O “novo” e o “velho” são etapas diferentes, no tempo, de coisas que se gastam todos os segundos. Podemos criar coisas “novas” e coisas “velhas”. O “homem novo” descobriu o eternamente novo, aquilo que passa e engloba o simples material das coisas. A “verdadeira arte” tem como ferramenta a mera “estética”, e esta vai e vem com a moda, serve somente para entreter os sentidos quando desprovida de arte, é simples artesanato, e a outra, quando existe é a alma da estética. A música sacra fora do culto ou dentro do culto (litúrgica) é do nível de verdadeira arte.

Espero que o texo suscite muitas duvidas =)

Devo ter escrito algumas cenas rápido de mais... eheh

Anónimo disse...

para a próxima devem ser 3 paginas e não duas =)

lol

Anónimo disse...

ops ... foram 4 paginas desta x ....

Anónimo disse...

Uiui, este gajo fala caro!!! Utiliza palavras como quem bebe um golito de vinho tinto: fácil a entrar e difícil a sair. Utiliza-as, mesmo sem significado. Eu até entendo o que pretendes dizer, mas parece-me que não te sabes explicar muito bem. Mas o pior mesmo são os erros ortográficos que dás. Caramba, até podes perceber de música. Mas não percebes nada de ortografia. Só te receitaram livros de pautas?!... e eu que até me dei ao trabalho de ler até ao fim! Deves ser mesmo músico, deves!

José Avlis disse...

Gostei da radio, vou divulgar

António Maria

disse...

E ele é Bô!!!

É destas coisas que precisamos para levar a nossa música católica mais longe...

anda por aí muita boa gente a produzir musica católica de grande qualidade...

puxem por ela...

abraço po Maestro!!!

Anónimo disse...

não adianta ... uma pessoa farta-se de escrever para nada ... Alienações.
O mundo ta perdido... ai ai

Anónimo disse...

Música católica? lol
Esperem lá.. entao um gajo é católico e canta o "´nos pimba" é musica catolica ?
LOLo :P

Católica Contenporanea... ai ..
de todos os géneros?! Granda salada
PAROLOS lol

Anónimo disse...

Música católica? lol
Esperem lá.. entao um gajo é católico e canta o "´nos pimba" é musica catolica ?
LOLo :P

Católica Contenporanea... ai ..
de todos os géneros?! Granda salada
PAROLOS lol